domingo, 2 de janeiro de 2011

Luís e eu (2)

Foi do jeito que a gente esperava, Luís. Não falhou na simplicidade da despedida, da mesma maneira como se portou durante o tempo todo: apaixonado e sem afetação.
Emocionado disseste até logo e muito obrigado ao povo brasileiro.
No dia seguinte (ontem), passaste a faixa para a Dilma, a quem fez candidata e atual presidente - a primeira mulher a assumir o maior cargo do país.
À noite, o homem simples que nunca se escondeu atrás de um tipo pomposo e pretensamente erudito de terceiro mundo (a pedir servilmente que o aceitassem nas rodinhas das lideranças mundiais), compareceu à festa do ABC, São Bernando, na frente da sua casa. O lugar onde o personagem político começou.
Valeu, camarada! Obrigado!
Você deixou o cargo com aproximados noventa porcento de aprovação, mas, sobretudo, preencheu de esperança milhões de corações.
Encorajou humildes daqui a sonharem por seus filhos e filhas novamente.
Ao passo que agradeço também desejo, sinceramente, que não te afastes dos meios consultivos ou, se puder, dos centros decisórios e das deliberações do Brasil.
Este blog, em que eu, sem estudos e sem erudição escrevo, foi motivado por três causas: a necessidade de modernizar as relações com filhos internatuas; a vontade de escrever e, pelo que também agradeço, o teu exemplo de que é possível não ter medo de expor a alma se o coração for brando e a intenção for guiada pelo amor.
Deus te abençoe, Luís Inácio!

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GRACIAS ANDINAS